Desde que um aventureiro chamado Luiz Lindberg Farias Filho veio parar em Nova Iguaçu que os pobres funcionários públicos municipais vivem em dificuldades. Logo no primeiro ano da desastrosa administração lindbergniana ficou claro como os servidores seriam tratados. Eram perseguidos por secretários “estrangeiros”, desrespeitados em seus direitos e aviltados no salário. Não satisfeito, o prefeitinho de meia tigela limpou os cofres da previdência municipal. Pegou lá o que tinha e enfiou ninguém sabe onde. Para aumentar o desastre, deixou de repassar ao órgão previdenciário da categoria, os valores descontados nos contracheques. O resultado, está ai: um rombo de R$ 400 milhões, assunto proibido pela prefeita Sheila Gama que, agradecida por ter ganho uma Prefeitura de presente, opta pelo silêncio que possibilita que se varra a sujeira para debaixo do tapete para não atrapalhar a carreira do galã nordestino.
Bem, mas não é somente sobre isso que quero falar. Minha preocupação maior é com os funcionários terceirizados que não recebem o minguado salário porque a dona prefeita se acha no direito de não pagar as faturas emitidas pelas empresas que fornecem essa mão de obra para unidades de Saúde como o Hospital da Posse e a Maternidade Mariana Bulhões.
Um assessor diz que os pagamentos foram suspensos por um tal de decreto baixado por Sheila logo no primeiro dia de trabalho, para que todos os contratos fossem analisados. Ora, se a intenção era não pagar, se havia suspeita sobre esses contratos, por que deixar essa gente trabalhando, já que não seria paga? Isso, senhores doutores e coronéis que povoam a administração municipal da era gamista, é sacanagem. Não há outro nome para isso.
Não estou aqui defendendo as cooperativas, as Eins e Imunitec da vida. Muito pelo contrário. Acho que esses contratos deveriam passar por uma auditoria séria, porque foram feitos por Lindberg e sua turma e dessa gente se pode esperar tudo. Estou comprando é a briga dessa gente humilde que depende da mixaria que ganha para sobreviver.
0 comentários:
Postar um comentário