sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Cala boca, presidente!

O que fazem aqueles assessores que ganham uma grana violenta por mês que não orientam o presidente Lula direito? A besteira da vez foi o desabafo estúpido e incoerente: “O DEM que vá cuidar dos seus mensaleiros em vez de ficar falando mal de Cuba!”.

O destempero de Lula aconteceu porque a Comissão Executiva Nacional do Democratas lamentou o silêncio do governo brasileiro no caso da morte do preso político cubano Orlando Zapata Tamayo, que há muitos anos vinha sendo torturado pelos carrascos dos irmãos Castro. Além de tocado no assunto Zapata, o DEM também questionou os empréstimos que o governo Lula fez à Cuba através do BNDES, dinheiro nosso que pode estar custeando as imbecilidades ditatoriais de Raul e Fidel Castro.

Detesto aquela turma do Democratas, incluindo ainda a dupla Cesar e Rodrigo Maia, mas sou obrigado a defender o partido deles agora. O DEM já o fez, Lula, arrochou José Roberto Arruda e sua quadrilha. O senhor, não presidente. O PT acomodou as coisas e protegeu seus quadrilheiros. Falo da turma que se beneficiava do valerioduto, um escoadouro de dinheiro que ligava o Banco do Brasil e a Caixa Econômica direto às agências de publicidade comandadas por Marcos Valério, de onde saia o dinheiro que recheava as cuecas dos companheiros do nosso presidente. Aliás, o PT está trazendo o Delúbio Soares de volta e ele está cotadíssimo para ser o tesoureiro da campanha da insossa Dilma Roussef.

Essa semana Lula posou para fotos ao lado dos irmãos Castro, dupla que comanda um verdadeiro massacre contra os que ousam pensar diferente. A ditadura de direita que controlou o Brasil por mais de 20 anos, mergulhando o país na escuridão, foi uma coisa horrorosa, mas a de esquerda, instalada por Fidel, é pior ainda, mas isso não incomoda em nada aos petistas.

Lula e sua turma defendem a ditadura cubana e com eles fazem coro intelectuais e artistas. Faço aqui uma sua gestão: se em Cuba as coisas são tão boas para essa gente, Lula deveria mudar-se para lá e levar junto o Ali-Babá, os quarenta ladrões e o Brasil, penhoradamente, agradeceria se ele não deixasse a Dilma para trás.



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