domingo, 17 de fevereiro de 2008

Perigo a vista


Um amigo do blog enviou, por e-mail, um relato que me fez parar para refletir sobre o enorme interesse de Ongs e empresas americanas em “proteger” as terras dos nossos índios. Falou-me da experiência que um amigo seu viveu em Roraima, mais precisamente na capital do estado, Boa Vista, que mais parece território estrangeiro, tal a influência externa, inclusive no controle de áreas que acabam restritas aos brasileiros.

Um dos maiores absurdos, relata o leitor, está no fechamento da estrada que liga Boa Vista a Manaus depois das 18 horas. Essa rodovia corta um trecho de 200 quilômetros da reserva indígena Waimiri Atroari e fica interditada à noite para que os índios não sejam incomodados. O fechamento é feito com autorização da Funai, mas os americanos podem circular a vontade. Outro fato curioso narrado pelo amigo da coluna é que os índios falam, além da língua nativa, inglês e francês, mas não pronunciam uma só palavra em português. Pior ainda: em algumas aldeias estão hasteadas bandeiras americanas.

Concordo com o amigo do amigo do blog. Estive em Roraima há uns dez anos e já dava para perceber o quanto Ongs e empresas americanas mandavam por lá. Pelas informações que recebo entendo que agora o controle também é dividido entre franceses e japoneses, sem que o Governo brasileiro demonstre qualquer preocupação.




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