Moradores de Casimiro de Abreu querem saber quando
o prefeito vai começar a mostrar serviço.
“Quando o prefeito Antonio Marcos vai começar a governar, a cumprir as promessas de campanha?” Essa é a pergunta que mais se ouve em Casimiro de Abreu, partindo de vários segmentos da sociedade. No dia 1º Antonio Marcos completou seis meses de governo e os moradores, que afirmam que “nada foi feito até agora”.
“Apostamos na mudança e nada vimos até agora. O que percebemos não é nada bom para a cidade. O que temos ouvido na rádio e lido nos jornais que circulam em nossa cidade é que prefeito está botando os pés pelas mãos. Minha filha, por exemplo, faz estágio num programa da prefeitura que reúne estudantes. Ela não recebe há três meses”, disse um morador que prefere não se identificar.
Para algumas lideranças comunitárias Antonio Marcos parece não saber o que fazer. “Parece que a ficha ainda não caiu. Ou ele é mandado por alguém ou realmente não tem noção do que é governar, porque até agora não deu um só passo que pudéssemos dizer que fora bem dado e que está no caminho certo. Gostaríamos de ver ações de mudança e isso não estamos conseguindo perceber”, disse um funcionário aposentado do município.
Explicações a promotoria
De que forma foi contratado o serviço, quanto custa, qual a periodicidade, como é feita a distribuição e porque os editais de licitação estão sendo praticamente escondidos. Essas são algumas das explicações que o prefeito Antonio Marcos terá de prestar ao Ministério Público sobre o jornal oficial do município, no qual são publicados os editais da prefeitura.
O MP vai apurar todas as denúncias encaminhadas pelo vereador Alex Neves, que está indignado com a forma que o município está sendo administrado nesses seis primeiros meses de gestão de Antonio Marcos, período marcado por altos contratos sem concorrência pública.
Conforme o blog já noticiou logo no primeiro mês de mandato Antonio Marcos comprometeu mais de R$ 8 milhões sem licitação, alegando emergência, prioridade que deixou de dar ao setor de saúde, onde, reclamam os usuários, tem faltado até os materiais mais básicos.
Medeiros dobra gastos da Câmara
Os primeiros seis meses do novo presidente da Câmara Municipal, João Medeiros, também não podem ser considerados bons para a população, pois além de não fiscalizar os atos do prefeito, ainda aumentou – desnecessariamente, segundo alguns vereadores, o número de assessores, mais que dobrando os gastos com cargos comissionados, as chamadas funções de confiança.
Medeiros criou mais 20 cargos para a Mesa Diretora da Câmara, através do que chamou de reforma administrativa. Com isso a presidência da casa conta agora 28 cargos, que custarão aos cofres municipais R$ R$ 52 mil mensais, além dos R$ 46 mil que já paga a outros 26 funcionários.
Os vereadores Alex Neves, Alessandro Pezão e Netinho Sarzedas foram contrários a criação dos cargos. “Não há necessidade da criação desses cargos”, disse Pezão, afirmando ainda que João Medeiros está se tornando um “superpresidente”, com cada vez mais poderes.
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