segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Vai sobrar para o Senhor Johnson?

Henrique Johnson Buarque é um boa-praça que ficou apenas 46 dias como secretário de Saúde de Nova Iguaçu, pouco tempo, é verdade, mas o suficiente para arrumar um grande problema. Armaram uma arapuca e apesar de todo o seu tamanho, caiu feito um patinho. O segundo termo aditivo do contrato da Captar que garantiu à cooperativa mais R$ 43 milhões foi preparado para ser assinado por Marli Freitas que o atencedeu na secretaria. Ela, sentindo o peso da responsabilidade – não foi feita concorrência pública – deixou o cargo sem sacramentar o documento. Ele, convencido da urgência da renovação do contrato, foi lá e pimba! Meteu o jamegão, só que fez isso um dia antes de tomar posse no cargo. Resultado: é réu num processo de improbidade administrativa movido pelo Ministério Público Federal.

O MPF está pedindo a anulação do contrato e ressarcimento dos cofres públicos. Resta saber quem pagará a conta, pois certamente o ex-secretário não é o único responsável por esse erro. Falhou quem preparou o termo aditivo, quem determinou que ele assinasse o documento e muito mais quem fez o contrato com essa cooperativa.




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