domingo, 25 de maio de 2008

Agora só falta o nome do “santo”

O mar de lama em que a administração petista - comandada por Luiz Lindberg Farias Filho e pelos subcomandantes Fausto Severo Trindade, Francisco José de Souza (Chico Paraíba), Stela Aranha, Antonio Neiva e outros - mergulhou Nova Iguaçu, está sendo revirado por uma força-tarefa integrada por promotores de Justiça e policiais civis. Na semana passada o procurador-geral de Justiça, Marfan Vieira, durante uma reunião do Conselho Superior do Ministério Público, afirmou que sabe quem usou o nome dele para pedir uma propina de R$ 60 mil na Prefeitura. Para colocar as coisas em pratos limpos Marfan vai ter de apresentar denúncia contra o corrupto e o corruptor e submetê-los ao rigor da Justiça.

O nome do procurador surgiu a partir de uma declaração de Jaime Orlando, ex-presidente da Comissão de Licitação da Prefeitura e amigo pessoal de Lindberg Farias. Numa gravação, que já se encontra em poder da promotoria e revelada pela revista “Isto É”, Jaime afirmou: “- Estou chateado com essa história do Renato. Me fez correr atrás, desesperado, de R$ 60 mil, no mesmo dia, dizendo que era para o Marfan. Eu me preocupo porque o meu processo está lá. Se eu deixar, o Lindberg não acompanha. Ele me disse que está tudo sob controle...”

O Renato ao qual Jaime se refere tem o sobrenome Colocci, é o secretário particular de Lindberg e continua trabalhando normalmente, como se nada tivesse acontecido.

Sob pressão

Ainda essa semana o Ministério Público deverá receber mais uma denúncia grave sobre o uso da máquina administrativa em favor de candidatos a cargos eletivos em Nova Iguaçu. Essa será apresentada por integrantes do programa Projovem.

Alguns deles reclamam que estão sendo obrigados a falar bem de um pré-candidato a vereador pelo PT, ao qual eles têm de entregar uma lista com pelo menos 10 nomes para apoiar do dito cujo. A batata desse moço, certamente, vai assar...

A promotoria também deverá investigar outra denúncia grave: os postos do Programa Saúde da Família não estariam recebendo medicamento há pelo menos dois meses, mas o mesmo não acontece nos centros sociais mantidos por vereadores do bloco de sustentação do prefeito Lindberg Farias.






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