Tenho recebido muitas reclamações de pessoas humildes que por mais de três anos prestaram serviços ao município de Nova Iguaçu, principalmente nos postos de saúde, contratadas que foram através de cooperativas como Multiprof, Captar e Total Saúde. Recebiam R$ 500 em média e não tinham nenhum direito trabalhista garantido. Logo depois das eleições pelo menos três mil desses trabalhadores foram demitidos pelo prefeito Lindberg Farias (PT), isso depois de comerem o pão que o diabo amassou com o rabo atuando sem as mínimas condições de trabalho. Esse pessoal foi descartado na primeira semana de outubro – sim, essa é a expressão correta – e não recebeu nem o salário de setembro.
Ramison Cristiano Silva de Freitas me enviou a seguinte mensagem na tarde dessa quarta-feira:
“Trabalhei durante três anos pela cooperativa Total Saúde prestando serviços à Secretaria de Saúde de Nova Iguaçu. Ao termino da eleição do dia 5 de outubro - não só eu como quase todos os prestadores de serviços - fomos mandados embora sem sermos notificados. Desde quando assumi o plantão como técnico em radiologia no dia 09\07\2005 até o dia 31\10\2008 (quando recebi a noticia que meu ponto e de meus colegas de trabalho não estava mais no DP e que todos estávamos dispensados. sem direito a nada) tínhamos salário fixo, patrão, sofríamos ameaças de perder o emprego se não trabalhasse para o candidato a vereador e para prefeito. Eu não trabalhei para nenhum deles, mas a maioria dos funcionários trabalhou com medo de ser demitido. Mesmo assim todos tomaram um pontapé no traseiro (olho da rua com a mão na frente e a outra atrás). A minha pergunta é como proceder para receber os meus direitos trabalhistas, já que eu nunca recebi férias, décimo- terceiro, insalubridade e salários reajustados com a minha classe trabalhista. Eu recebia RS533,00 e o teto salarial é de dois salários regionais e mais 40 % em cima”.
A queixa de Ramison retrata muito bem o jeito com que o município de Nova Iguaçu está sendo administrado por um prefeito que atropela as leis e não dá a mínima para as decisões da Justiça.
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