Prefeitura vai criar banco de fomento e implantar pólos industriais para garantir emprego e renda.
Um banco de fomentos para incentivar a produção e gerar emprego e renda para os moradores de Cabo Frio é uma das principais propostas do prefeito Marquinhos Mendes para 2009. A idéia é empresar dinheiro a empresas que se proponham a crescer. Para isso empréstimos de até R$ 1 milhão poderão ser garantidos pelo Fundo de Desenvolvimento de Cabo Frio (Fundecaf). Além desse projeto, que foi anunciado pelo secretário de Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Ricardo Valentim Azevedo, o Cacá, o governo municipal pretende implantar dois pólos industriais e criar legislações específicas no sentido de garantir incentivos para atrair investimentos e para facilitar a vida dos comerciantes que hoje trabalham na informalidade e querem legalizar seus negócios.
“O Fundecaf será de grande importância para a geração de emprego e renda. Estamos trabalhando no projeto de lei que vai instituí-lo e cremos que o município terá muito a ganhar com isso”, disse o secretário, explicando ainda que os pólos industriais que a Prefeitura vai criar funcionarão em Tamoios e no Aeroporto.
Zona franca
Um outro grande projeto da administração municipal é transformar Cabo Frio numa espécie de Zona Franca, com a instalação de empresas do setor de montagem de produtos eletrônicos, usando para isso numa área de 2,5 milhões de metros quadrados, o que poderá ser viabilizado a partir de uma parceria entre o governo estadual, Prefeitura, Companhia Nacional de Álcalis e a empresa Costa do Sol, operadora do aeroporto da cidade.
A reação do município contra o desemprego é uma ação forte para garantir o desenvolvimento econômico. “Não podemos depender apenas do turismo e dos royalties do petróleo, para isso estão sendo disponibilizados 300 mil metros quadrados para o pólo industrial de Tamoios, um grande projeto com a participação efetiva da iniciativa privada”, afirmou Cacá, que apresentou um balanço positivo das atividades da Prefeitura em favor do desenvolvimento econômico.
Desemprego assusta
Há 30 anos Cabo Frio tinha na indústria salineira e Companhia Nacional Álcalis uma grande sustentação econômica, fontes que chegavam até superar a receita gerada pelo turismo. O setor entrou em colapso e o desemprego afetou em cheio a cidade, tendo aumentado muito nos últimos cinco anos e agravou em 2006 com o fechamento da Companhia Salina Perynas, que há dois anos dispensou seus últimos 200 funcionários.
A produção de sal chegou a gerar cerca de cinco mil empregos e a comercialização de até 30 mil toneladas do produto refinado por mês. Cacá lembra que era um setor muito importante, mas que a produção passou a ficar muito cara e muitas empresas acabaram optando por encerrar as atividades.
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