quarta-feira, 5 de novembro de 2008

As razões de Sheila Gama

Essa semana aumentaram os rumores de que a deputada Sheila Gama (PDT), vice-prefeita eleita na chapa de Lindberg Farias (PT), não vai tomar posse, optando por permanecer na Assembléia Legislativa. Uma fonte que merece crédito informou a esse jornalista que ela tem pelo menos 170 bons motivos para continuar deputada. Disse-me a fonte que Sheila tem 170 cargos no governo do estado e que não teria como manter essa gente empregada se tornar-se vice-prefeita, já que durante a campanha ela assumiu muitos outros compromissos e não daria para acomodar o pessoal antigo e o novo na administração municipal de Nova Iguaçu.



A alternativa de Aluizio Gama


A mesma fonte revela que Aluizio Gama, marido de Sheila, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) já tem um outro “vice” para Lindberg, garantindo assim sua volta à Prefeitura de Nova Iguaçu a partir de abril de 2010, quando o prefeito reeleito deixaria o cargo para disputar a eleição para governador ou senador. A estratégia seria eleger um “fantoche” para a presidência da Câmara de Vereadores e quando chegasse a hora da onça beber água o “boneco” sentaria na cadeira do prefeito e faria tudo o que o mestre mandasse.



Uma senhora acomodação


Hoje pela manha fui informado de que um grande acordo político estaria sendo preparado para resolver a vida de uns figurões da política estadual. O esquema seria esse: o governador Sérgio Cabral sairia como candidato a vice-presidente da república numa chapa encabeçada pela ministra Dilma Roussef, Lindberg Farias disputaria o governo do estado, o deputado Nelson Bornier seria candidato a senador e se o presidente da Alerj, Jorge Picciani, bater o pé e querer ir para o Senado Bornier teria assegurada uma cadeira de conselheiro do Tribunal de Contas.





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