terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Ano Novo, prefeitos novos!Ou não!

No primeiro artigo do ano quero primeiro saudar 2008. Que seja um bom ano para todos que escolherem um bom caminho e um péssimo ano para aqueles que teimam em escolher os caminhos aparentemente mais fáceis, mas que, cedo ou tarde, experimentam as conseqüências. Não quero parecer fatalista logo no início de 2008, mas é bom estarmos preparados para tudo. Afinal, não se trata de um ano qualquer. Trata-se de um ano eleitoral. Portanto, caros amigos leitores: está aberta temporada de caça e, lamento informar, nós eleitores, somos a própria!

Eles, os candidatos, vão fazer de tudo para conseguir de cada um de nós o que mais querem, o voto. Assim como o namorado galante que trata muito bem a menina virgem até conseguir o que quer (se é que vocês me entendem) e depois a desprezam. Não atendem mais seus telefonemas, não recebem mais seus recados e até bloqueiam seus emails no computador. A diferença entre nós e essas meninas sonhadoras é uma só: não somos mais virgens! Já passamos por outras tantas eleições e precisamos ter aprendido alguma coisa. Ora, bolas! Eles não podem continuar nos enganado tão facilmente.

Portanto, amigas e amigos leitores e leitoras desse artigo. Esse pode ser um ano (desculpem a repetição da palavra) diferente dos outros. Podemos mudar a história de nossas cidades. Podemos mostrar para eles que, finalmente, aprendemos a escolher e valorizar os nossos votos. Aprendemos que estamos elegendo um representante por quatro anos e não um marido ou um amante ou mesmo um amigo. Estamos elegendo um administrador, uma pessoa capaz de administrar nosso dinheiro com a maior honestidade possível. Um funcionário qualificado para um emprego temporário com direito a prorrogação por mais quatro anos, apenas isso.

Mas, se errarmos novamente porque acreditamos demais, porque nos deixamos levar pelas aparências, então, mesmo assim, ainda teremos uma saída. Poderemos acompanhar de perto essa administração. Poderemos exigir que ele ou ela atenda nossos telefonemas. A lei (pode parecer que não mas é verdade) nos dá essa alternativa. É bom aprendermos de uma vez por todas: não somos presas indefesas desses mentirosos profissionais. Temos como nos defender deles. Só não podemos cometer o segundo erro que é o da omissão.

Portanto, é bom nos prepararmos bem para 2008. A propaganda eleitoral na televisão é um bom instrumento. Mas, nesses tempos de internet , temos outros bons caminhos para acompanhar a trajetória de nosso candidato. Um dos meios é procurar no site do Tribunal de Justiça. Um candidato com muitos processos deve ser observado de perto. Outra maneira é ouvir todos os discursos com muita calma. Muitas acusações vão aparecer. Precisamos saber se é possível confirmá-las ou se o adversário está apenas tentando manchar a reputação do outro. Diante disso, é o que podemos fazer, pelo menos por enquanto. Então, boa sorte a todos nós!






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