A professora Marli Freitas deixa a titularidade da Secretaria de Saúde de Nova Iguaçu nessa terça-feira. É a quarta a passar por lá. Assume o paulista Henrique Johnson, que já atua no município desde o início da administração petista. O novo secretário não encontrará uma situação diferente da herdada por sua antecessora: o caos toma conta de toda a rede municipal, embora o governo federal já tenha repassado cerca de R$ 200 milhões desde janeiro de 2005.
Johnson encontrará médicos e pessoal de apoio cooperados sem receber desde outubro, fornecedores que há um ano não recebem pelos medicamentos e materiais de consumo que venderam. O sucessor também terá um enorme abacaxi para descascar: aquela compra de R$ 1,8 milhão em receituários que nunca chegaram aos postos de saúde.
Esse caso está sendo investigado pelo Ministério Público, que apura denúncia dando conta de que os receituários, na verdade, seriam material de propaganda eleitoral para a campanha de candidatos petistas a deputado e do candidato a governador do Rio de Janeiro, Vladimir Palmeira.
Conflitos internos
E por falar em Marli Freitas, ela e o vereador Carlos Ferreira, o Ferreirinha do PT, estão se chutando desde as eleições para o controle do partido. A professora não elegeu o presidente, mas tem a maioria na fiscalização de Ferreira, que, descontente com a derrota, vem tentando mudar o resultado no grito, apelando ao diretório regional.
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