segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Rachado e embolado

Quando a cúpula do PMDB impôs o nome do deputado Alair Corrêa à sucessão em Cabo Frio, obrigando o prefeito Marquinhos Mendes trocar de legenda para poder disputar a reeleição, pensou-se que o parlamentar estava mesmo com a corda todo e que seu nome era consenso geral e inquestionável. Agora, quando os números começam a revelar a verdade, mostrando que em política não existe pule de dez, percebe-se que o PMDB não é tão Alair assim. O que se ouve nos corredores do diretório maior do partido é que se arrependimento matasse não se teria forçado a barra em favor de Corrêa e Marquinho estaria peemedebista até hoje.

Sábado bati um longo papo com um homem forte do partido e este me contou que um dia antes o governo estadual fizera de tudo para que Alair não chamasse para si a responsabilidade de um convênio firmado com a Prefeitura , estabelecendo uma parceria para investimentos em obras no município. O encontro aconteceu em Maricá, município que também firmou a parceria. No protocolo de intenções assinado entre Cabo Frio e o estado, figurou como testemunha o deputado Paulo Mello, líder do governo na Alerj. No convênio de Maricá a testemunha é o deputado Tucalo Dias. Alair nem ficou sabendo do que se tratava, essa é a mais pura verdade, mas depois de informado, apressou-se em alardear-se pai da criança, embora, entre quatro paredes tenha esmurrado a mesa e dito alguns palavrões seguidos do nome do governador Sérgio Cabral.










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