quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

No pendura

O município de Macaé, quem diria, está falido. Mesmo faturando alto com os royalties pagos pela Petrobrás, a capital nacional do petróleo está de “pires na mão”. O prefeito Riverton Mussi teve cerca de R$ 700 milhões para gastar em 2007. Achou pouco e fez um empréstimo bancário de R$ 53 milhões, dando os royalties como garantia. O problema é que ninguém sabe em que o dinheiro foi investido, já que as obras estão paralisadas, os fornecedores e prestadores de serviços não foram pagos. O Ministério Público está "antenado" e vem chumbo grosso por aí.

Gasto supérfluo

Na rica Macaé um órgão municipal está com um orçamento de fazer inveja a muitos municípios brasileiros. A tal de Ouvidoria da Saúde, que ninguém sabe para que serve, tem uma dotação de R$ 28 milhões para gastar este ano. Resta saber em que.

Sob risco

Na última terça-feira o prefeito de Nova Iguaçu, Lindberg Farias (PT) deu mostras de que gosta muito da população. Para comemorar os 175 anos da cidade sua administração promoveu um show com a dupla Zezé di Camargo e Luciano. Escolheu para o evento uma área que cabia no máximo cinco mil pessoas, segundo avaliação do Corpo de Bombeiros, que não deu autorização. Resultado: cerca de 20 mil pessoas se acotovelaram no local. Felizmente nada de ruim aconteceu, mas vale registrar que a decisão irresponsável de se realizar o show naquele local deveu-se ao fato de o prefeito precisar mostrar a construção da Universidade da Baixada Fluminense, realizada pelo governo federal, que ele diz ser obra da Prefeitura.






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