Lembro-me que no dia 12 de setembro do ano passado escrevi um artigo sobre as expectativas do trabalho de Rozan Gomes a frente da prefeitura de Magé. Hoje, menos de quatro meses depois, vejo que não me enganei. Quem quiser discordar, fique a vontade, mas antes vá ouvir os funcionários e dar uma olhadinha no centro da cidade que, mesmo com tão pouco, já começa a dar sinais de ordem.
Não tenho falado com o prefeito ultimamente. O moço anda muito ocupado, às voltas com problemas, pois é dureza gerir um município - pior quando se trata de Magé -, mas tenho acompanhado de perto e posso dizer que as coisas realmente estão mudando por lá.
Conversei com alguns servidores - ativos e inativos - que tiveram de recorrer à Justiça para recuperarem os prejuízos causados por cortes indevidos em seus salários e eles se mostraram satisfeitos com a nova gestão. “Já recebi os atrasados e meu salário está sendo corrigido. Esse rapaz é justo”, me conta um aposentado, destacando que vários de seus colegas também estão rindo a toa.
Além dos elogios e de palavras de confiança nessa administração, também tenho ouvido afirmações preconceituosas contra um rapaz humilde. “Rozan? Aquele cobrador de ônibus que se tornou prefeito!” Sim! Ele foi cobrador de ônibus, mas e daí? Que desonra há nisso? O hoje prefeito de Magé teve uma chance de entrar para a vida pública e a abraçou. Assumiu secretarias na gestão de Núbia e tratou de estudar. Preparou-se como se adivinhasse que chegaria a hora em que teria de assumir os destinos do município.
Estive na posse do hoje prefeito e lembro-me muito bem de suas primeiras palavras pronunciadas em tom emocionado e com o olhar fixo para Núbia Cozzolino, prefeita que estava sendo substituída naquela hora: “Não há nenhuma alegria em mim nesse momento...”
Entendi o que ele quis dizer. Não poderia ser diferente, pois ele jamais pretendeu o lugar de sua amiga Núbia e só está lá por imposição da Justiça e cumpre seu dever por amor ao problemático município.
Eu acredito em dias melhores para Magé. E você?
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