sábado, 9 de janeiro de 2010

O “mico” do Rolim

O mínimo que se espera de um governante são ações equilibradas, com base na legalidade e voltadas para o bem comum da população sob seus cuidados. Pois é, o petista Alcides Rolim, prefeito de Belford Roxo demonstrou estar muito longe disso, ao tentar aplicar um golpe contra o povo.

De olho na arrecadação de Miguel Couto, um bairro de Nova Iguaçu que faz divisa com a igualmente maltratada Belford Roxo, Rolim mandou um projeto de lei para a Câmara de Vereadores anexando o território de Miguel Couto ao seu município. O pior é que os “nobres” representantes do povo aprovaram a loucura e logo no primeiro dia do ano Rolim mandou para o bairro o secretário de Segurança, Francisco Dambrósio, para se apoderar do posto de saúde. Passou vergonha nessa e em outras tentativas, pois a leizinha particular de Rolim e de seus desinformados vereadores, não serve para nada.

O prefeito de Belford Roxo baseou-se uma lei igualmente maluca aprovada pela Assembleia Legislativa em 1994. Essa coisa de doido foi proposta pelo então deputado José Montes Paixão, que teve a idéia de jerico de tirar Miguel Couto de Nova Iguaçu e entregar a Belford Roxo sem ouvir a população, ignorando os cerca de 40 mil moradores do bairro iguaçuano. A lei de Paixão foi sancionada, mas nunca levada a sério e no ano seguinte foi declarada inconstitucional pelo Tribunal de Justiça.

Acho que Rolim deveria aprender a lição. Vivemos sob as regras de uma constituição. Ele é prefeito e não um imperador. Seu município não tem nem nunca teve qualquer direito sobre Miguel Couto e não seria um ato ridículo redigido de acordo com seu olho grande sobre os R$ 30 milhões de receita que Miguel Couto gera por ano. Rolim deveria é cuidar de sua cidade que está cheia de buracos, com o setor de saúde doente e uma população completamente abandonada.



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