Quem acompanha o blog viu que no dia 26 dezembro, no artigo “O cenário da sacanagem”, revelei uma armação da Prefeitura de Nova Iguaçu para contratar, por emergência, uma nova empresa de coleta de lixo. Escrevi que naquele dia a cidade amanheceu com suas ruas tomadas de lixo e a que a situação poderia piorar bastante até o dia 1º de janeiro, montando o cenário próprio para uma sacanagem que vinha sendo ensaiada desde outubro.
A situação piorou muito, pois a cidade ficou praticamente uma semana sem coleta de lixo, caos provocado pela Prefeitura que havia deixado de pagar a empresa ServFlu pelos serviços prestados.
Pois bem, a sacanagem aconteceu e foi anunciada pelo próprio prefeito Lindberg Farias (PT), logo após sua posse: a empresa Green Life (contra a qual não tenho nada e o que faço é criticar a sacanagem da Prefeitura, que deixou de pagar a outra empresa para forçar uma emergência) ficará encarregada do serviço garantido por um contrato emergencial.
E ele acha que é Deus
E por falar em Nova Iguaçu, o prefeito Lindberg Farias está pensando que está acima do bem e do mal. Durante o discurso de posse, em certo momento, ele virou-se para os vereadores e mandou essa: “Não devo nada a político nenhum. Nem aos de Nova Iguaçu nem aos de fora”.
Os vereadores entenderam a entonação. É que eles viraram a mesa elegeram Marcos Fernandes para presidir a Câmara, tendo Jorge Marotte como vice, impondo uma senhora derrota ao prefeito. Lindberg queria que Daniel Eduardo da Silva, o Daniel da Padaria fosse o presidente. Como Daniel foi descartado logo, Farias quis emplacar Carlos Ferreira.
Batata amarelou em Magé
Magé é mesmo uma cidade onde realmente tudo pode acontecer. Quando todos pensavam que o vereador Genivaldo Ferreira Nogueira, o Batata venceria a disputa pela presidência da Câmara, ele se levantou e votou contra si. Seu voto foi para Dinho Cozzolino que continuará comandando o Legislativo por mais dois anos.
Oposição burra
Durante a semana um grupo de seis vereadores de Guapimirim, comandado por Marcelo Emerick, cantou vitória. A idéia era eleger Marcelo presidente para que ele ficasse como prefeito até a realização de uma nova eleição. Como o prefeito eleito foi empossado, o grupo acabou se enrolando e a família do Posto acabou ganhando também a presidência do Legislativo com Érico Schroll.
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