“O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons.” A frase é do reverendo Martin Luther King, mártir da luta pelos direitos civis dos negros americanos. Ele também disse: “No final não nos lembraremos das palavras dos nossos inimigos, mas do silêncio dos nossos amigos” e ainda: “O que me assusta não são as ações e os gritos das pessoas más, mas a indiferença e o silêncio das pessoas boas” e arrematou assim: "É melhor tentar e falhar, que preocupar-se e ver a vida passar. É melhor tentar, ainda que em vão que sentar-se, fazendo nada até o final. Eu prefiro caminhar na chuva que me esconder em casa em dias frios.”
Cito Luther King para mais uma vez para convidar meus leitores a uma reflexão. Quantas vezes cruzamos os braços e esperamos que os outros lutassem por nós, que briguem pelo direito que nós deveríamos defender, mas ficamos calados, impassíveis diante de um dragão imaginário? Quantas vezes nos pegamos escondidos sob a cortina conveniente do medo para não enfrentarmos a realidade que nos poderá ser bem mais favorável se a encararmos?
Como pretendemos vencer se não damos sequer um passo nesse sentido e ficamos esperando que apareça alguém para nos carregar nas costas? O que podemos esperar do futuro se temos medo até daquilo que não fazemos, preocupados que estamos com os que nos observam e podem nos delatar para os senhores desse universo que é nosso, mas que nossa covardia permitiu que nos tomassem?
Amigos, pensem nisso e fiquem com mais uma frase de King para iluminar o horizonte: “Mesmo as noites totalmente sem estrelas podem anunciar a aurora de uma grande realização”.
0 comentários:
Postar um comentário