Ontem foi um dia de muito corre-corre e nenhum proveito, a única coisa que aumentou nas últimas 24 horas foi o esforço por uma eleição indireta, o que, na minha maneira de ver as coisas, é melhor do que nada, pois, de qualquer forma, representará o fim da novela desgastante em que se tornou o processo 5191.2011.619.0000, com carta de sentença e pedido de eleição suplementar em Magé. O novo pleito, reiteram os advogados que acompanham esse “folhetim mexicano” e, como já publiquei ontem, o que falta é decidir de que forma se dará o pleito.
No dia de ontem o processo, apesar dos corredores movimentados, ficou paradinho. Não recebeu nenhum despacho sequer. Pelo menos nenhum foi tornado público. Essa demora, reafirmo, é ruim para todos. O prefeito interino é prejudicado, o povo é prejudicado e até a desunida oposição é prejudicada, embora eu entenda que ela não tenha nada a perder, já que de fato não existe, pois o que não é organizado não funciona. O que existe em Magé são correntes e cada uma puxa para o lado. Objetivo que essa confusão aponta parece ser tudo, menos Magé em seu todo.
Não conheço nenhum projeto do atual prefeito, mas ele deve ter seu programa de governo, já que são grandes suas pretensões políticas e esse programa também fica prejudicado. Os ditos oposicionistas precisam se preparar para uma nova eleição e como fazê-lo se a demora da decisão judicial que não depende de mais nada - pois os recursos já foram julgados - os atrapalham bastante?
Como cidadão entendo que uma nova eleição nesse momento é por demais dispendiosa e pouco produtiva, mas como jornalista acho que uma intervenção seria o mais correto, mas tenho cá comigo a certeza de que nem a Justiça nem o Governo estadual querem isso, apesar de muitos juristas já a terem pedido. A última intervenção aconteceu nesse estado em 1986 e foi em Nova Iguaçu, quando o governador Moreira Franco nomeou seu vice, Francisco Amaral, para terminar o mandato de Paulo Leone (PDT), eleito em 1982 para uma gestão de seis anos.
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