Quem me telefonou hoje à tarde foi o presidente interino da Câmara de Vereadores de Magé, Leonardo Franco Pereira, o Leonardo da Vila. Ele me disse que em momento algum se posicionou contra a nova eleição para prefeito e que o mandado de segurança por ele impetrado e que resultou na suspensão temporária do pleito e não no seu cancelamento, como muitos tem espalhado por aí, foi feito “apenas para reparar um erro do TRE”.
Segundo ele, o colegiado não cumpriu o rito de comunicar ao Legislativo a cassação definitiva do prefeito Rozan Gomes, que, no entender de Leonardo, continua sendo prefeito, mesmo o processo de cassação tem transitado em julgado. Até aí tudo bem, mas se isso, por que reivindicar o direito de os nobres vereadores mageenses elegerem o prefeito indiretamente, entrando em conflito com a Constituição?
Leonardo também me disse que não afirmou a nenhum jornal que pretende dar posse definitiva ao prefeito interino, Anderson Cozzolino, o Dinho, até porque ele sabe que não tem base jurídica para isso e sabe também que se o fizesse acabaria com a carreira de Anderson Cozzolino, pois se Dinho ficasse - um dia que seja - como prefeito empossado, não poderia retornar ao mandato de vereador.
Para finalizar, o próprio responsável pelo mandato de segurança admite que seu remédio jurídico não tem efeito prolongado e deverá durar no máximo algumas horas. “Não fiz isso para favorecer ninguém. Agi porque o TRE não enviou a Câmara ofício comunicando a cassação do prefeito”, concluiu ele.
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