Durante a minha infância ouvia dizer que valentes de verdade eram os índios do cinema americano que já entram no filme sabendo que iam morrer. Aproveito isso para traçar um paralelo com as candidaturas ditas de oposição, sem me preocupar com o ufanismo da militância petista que gosta muito de barulho e às vezes o faz mesmo sem saber por qual causa. Tenho sido atacado nos últimos três dias por pessoas que se dizem seguidores do vereador Álvaro Alencar, o Álvaro do PT, por ter escrito aqui que a candidatura dele a prefeito em Magé interessa à família Cozzolino. Não vou mudar de opinião por isso. Digo e repito: interessa sim! E muito.
Nunca escondi o meu respeito por Álvaro e, muito por isso, vou fazer uma análise sobre a situação, gostando os petistas mageenses ou não. Não creio e em nenhum momento disse aqui, que a candidatura de Álvaro fora encomendada pelo clã que confunde o município de Magé como extensão de seu quintal, mas Alencar está fazendo tudo aquilo que a família quer: trabalhando numa candidatura vista pelos Cozzolinos como “café com leite”, inofensiva ao candidato oficialmente deles, Werner Saraiva, mas que pode causar algum dano à candidatura a qual reputam como mais forte.
Vou citar aqui exemplos disso. Álvaro e Werner sempre se deram muito bem e até compartilham algumas ideias. Eu já conversei com os dois juntos e deles ouvi muitas coisas boas, mas os Cozzolinos não quiseram Álvaro como vice de Werner, embora os petistas vão querer dizer que o foi o partido que não deixou. Sabem por que? Vêem em Werner a possibilidade de vencer e em Álvaro a de ajudar nessa vitória como candidato de oposição. No dia 17, final do prazo para a realização das convenções, o prefeito interino, Anderson Cozzolino, o Dinho, foi a sede do PMDB e pediu, em nome dos seus oito anos de filiado, para que a sua família pudesse indicar o vice. Por que fez isso? Será que é por que teme a oposição de Álvaro ou por que vê em Nestor Vidal a verdadeira pedra no caminho?
Tem gente que lê uma coisa e entende outra por falta de capacidade intelectual, mas há os que preferem distorcer o que leram por conveniência. Fazer barulho, gritar, espernear, é típico de criança birrenta, revoltada pelo não que ouviu dos pais, mas fazer essa mesma coisa depois de crescidinhos, querer impor que o fato seja invertido em favor daquele ao qual os birrentos de plantão (mesmo sem saber por que realmente ali estão) defendem, é buscar uma verdade conveniente para impedir que os mais atentos percebam a verdade latente, mas isso é só o começo. Daqui a pouco farão uso da teoria da conspiração sempre adotada nos casos em que não se consegue explicar o óbvio.
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