domingo, 5 de dezembro de 2010

Coisas de um quintal chamado Magé

Recebi a pouco um telefonema de uma fonte ligada aos que se acham donos de Magé, me contando o seguinte: na última segunda-feira, dia 30 de novembro, o prefeito Rozan Gomes teria recebido em sua casa a visita dos irmãos Núbia e Anderson Cozzolino, o Dinho e a conversa teria sido mais ou menos assim: “Renuncie o mandato”. De acordo com a fonte, Núbia teria pedido a cadeira de volta e afirmando que o cargo era seu.

A mesma fonte me conta que na última quinta-feira Núbia teria subido no prédio da Prefeitura e se trancado em uma sala aos gritos, dizendo aos funcionários que quem mandava por lá era ela. O prefeito não estava no gabinete. Então eu pergunto: que futuro terá uma cidade onde uma família se acha no direito de proprietária? O que de bom pode acontecer a um município confundido com o quintal dessa gente? Onde estão as instituições? De que serve o Poder Legislativo? Essas perguntas simples precisam ser respondidas com ações enérgicas.

É triste ver um município com mais de 400 anos de fundação sendo tratado como extensão da casa grande da família Cozzolino. Ela não é dona de nada, não é controladora dos recursos públicos, não pode usurpar daquilo que pertence ao povo. Não é possível que uma meia-dúzia seja mais forte que uma população inteira. Onde está a OAB, o Rotary, o Lions Club, a Maçonaria? De que serve essas instituições senão para lutar pelo bem maior da sociedade?

Que o povo se una e dê a resposta, Andes que o município de Magé seja transformado em capitania hereditária.


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