segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Uma zona franca em Cabo Frio

Operadora Costa do Sol, Álcalis, estado e município se unem para garantir o desenvolvimento sustentável.

Transformar o município de Cabo Frio numa espécie de Zona Franca, com a instalação de empresas do setor de montagem de produtos eletrônicos numa área de 2,5 milhões de metros quadrados, é o principal objetivo de uma parceria entre o governo estadual, Prefeitura, Companhia Nacional de Álcalis e a empresa Costa do Sol (que opera o aeroporto da cidade) é o mais ousado projeto para garantir o desenvolvimento sustentável da cidade, com geração de emprego e renda.

O anúncio foi feito pelo secretário de Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Ricardo Valentim Azevedo, o Kaká. O projeto, enfatiza o secretário, marca a reação de Cabo Frio contra o desemprego, reforçada ainda por uma iniciativa privada, que é a implantação de um pólo industrial na localidade de Tamoios, onde estão sendo disponibilizados 300 mil metros quadrados.

O desemprego é uma realidade que vem afetando o município nos últimos cinco anos e agravou em 2006 com o fechamento da Companhia Salina Perynas, que em novembro do ano passado dispensou os últimos 200 funcionários. Além do potencial turístico, o município tinha na produção de sal uma atividade econômica forte, setor que já chegou a gerar cerca de cinco mil empregos e comercialização de até 30 mil toneladas de sal refinado por mês.

“Era um setor muito importante, mas a produção passou a ficar muito cara e muitas empresas acabaram optando por encerrar as atividades”, lamenta Kaká, destacando que, felizmente, as alternativas que estão sendo buscadas são muito mais lucrativas e com maiores oportunidades de emprego.

“A determinação do prefeito Marquinhos Mendes é abrir frentes no sentido de assegurar a sustentabilidade do município com a geração de emprego. Essa parceria com a empresa que opera o aeroporto é a grande garantia disso. A Álcalis vai entrar com as terras, a Prefeitura e o estado com a infra-estrutura. As empresas estão interessadas por causa das facilidades oferecidas. Além disso a produção ficará estocada no pólo e os impostos só serão recolhidos quando os negócios forem efetivamente fechados”, explica o secretário.



O secretário Ricardo Valentim aposta na recuperação do mercado de trabalho já em 2008







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