Um amigo do blog residente em Cabo Frio cobra que me esqueci de mencionar fato de sua cidade no artigo “As confusões da Justiça nossa de cada dia”. Não esqueci não, Alan. Não citei porque as confusões judiciais em relação a Cabo Frio não são causadas pela Justiça, mas pela fome de poder de um homem que passa o tempo jogando pedras no telhado alheio, esquecendo-se de que o seu é de vidro.
Meu caro Alan, conheço bem essa disputa em Cabo Frio e sei do esforço que o ex-prefeito Alair Correia tem feito para tentar ganhar no tapetão a eleição perdida no voto. O processo eleitoral de Cabo Frio foi marcado de ataques de todos os lados, mas as muitas ações judiciais impetradas por Alair e seus coligados contra a reeleição do prefeito tem quase a mesma alegação e a maior parte delas já caiu. Hoje o que existe é muito disse-me-disse, com o Alair dizendo que vai assumir amanhã... depois, mês que vem....
Esse é o meio que ele encontrou de se manter vivo diante dos seus seguidores, pois a última decisão do TRE em favor do atual prefeito, foi, na verdade, um puxão de orelhas no juízo que numa decisão monocrática, determinou o afastamento imediato do reeleito. Quem leu a nota oficial publicada pelo TRE pode constatar que falou-se em erros, falta de cumprimento de prazo, pressa em julgar e até na rapidez com a qual o ofício foi enviado à Câmara. Caro Alan, acho que esse clima vai durar mais um pouco, pois agora sem mandato Alair está com tempo de sobra para ficar batendo lata e continuará dizendo que vai assumir amanha, na outra semana... mês que vem...
Quem é de Cabo Frio sabe que quando Alair perdeu a eleição para o pedetista José Bonifácio foi a mesma coisa: “Ele não vai ser diplomado. Não vai ser empossado...” Deu no que deu e não podia ser diferente: Bonifácio cumpriu os quatro anos de mandato e Alair teve de enfiar a viola no saco.
O que esse senhor precisa entender é que eleição se ganha é no voto e essa disputa ele perdeu por uma diferença, se não me engano, de cerca de treze mil votos. É uma grande diferença, meu caro, em se tratando de um político que se acha dono e senhor da vontade dos cabofrienses.
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