Luiz Lindberg Farias Filho foi prefeito em Nova Iguaçu por exatos cinco anos e três meses. Foi um período horrível para a cidade que passou a conhecer o sentido exato da palavra enganação. O município recebeu mais de R$ 600 milhões para projetos de infraestrutura e pelo menos R$ 50 milhões foram gastos em publicidade para garantir a reeleição do moço, que passou a anunciar “o maior programa de obras da história de Nova Iguaçu”, mas a verdade é muito diferente: 80% das obras iniciadas não foram concluídas e ninguém sabe onde foi parar o dinheiro, já que as empreiteiras não receberam por seus contratos.
Mas não é só isso. Para o setor de Educação Nova Iguaçu recebeu mais de R$ 300 milhões e Lindberg não construiu uma escola sequer. As verbas da Saúde, algo em torno de R$ 700 milhões, não ajudou em nada a rede de atendimento médico. Muito pelo contrário: clínicas médicas e laboratórios conveniados fecharam as portas, porque Lindberg criou em Nova Iguaçu o hábito de não pagar ninguém. Farias provocou o fechamento do Hospital Iguaçu, uma instituição filantrópica. Sabem por que? Prendia o dinheiro que chegava do SUS para essa entidade.
Na gestão petista Nova Iguaçu foi mergulhada em escândalos e denúncias de corrupção. Numa auditoria o Tribunal de Contas encontrou 811 funcionários fantasmas na Prefeitura e dezenas de “estrangeiros” aportaram na cidade com altos salários e apart hotel pago pelo município. Muitas boquinhas ricas foram abertas no governo para abrigar petistas de vários nomes e costumes.
No governo Lindbergniano tinha uma supersecretária. Chama-se Maria Helena Alves de Oliveira, que adora arrumar problema com quem realmente trabalha e gosta muito de comprar programas de computadores sem licitação. Ela sempre arruma uma emergência para fazer isso. Marcelo Sereno, amiguinho íntimo de José Dirceu, também andou por Nova Iguaçu indicando empresas para prestarem serviços. Adivinhem onde essa dupla está? Dou um doce para quem responder que é em Maricá, cidade (des) governada pelo petista Washington Luiz Cardoso Siqueira, o Quaquá, que, coincidentemente, anda propagando “o maior pacote de obras que Maricá já viu”.
Não sei porque, mas assim como em Nova Iguaçu, se pergunta muito em Marica: “Obras, onde elas estão?”
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