O número de professores demitidos pelo prefeito (interino) de Magé chega a 1.200. Alguns já tiveram a garantia de que terão o emprego de volta, mas como esses profissionais entrarão em sala de aula para orientar a criançada, preocupados com a conta de luz atrasada, com o cartão bloqueado e o aluguel vencido? Sim, as contas acumularão porque serão dois meses sem salário. Os que conseguirem retornar só receberão a pardtir do mês de março e como viverão até lá? Será que o excelentíssimo senhor prefeito pensa que os professores não têm família, que vivem ao Deus dará e não precisam de dinheiro? Dinho deve achar que sim.
Fui informado de que o prefeito distribuiu 20 vagas de professor para cada vereador, tendo ficado de fora desse loteamento os vereadores Álvaro Alencar e Leandro Rodrigues. Isso significa dizer que os honrados profissionais de ensino terão de correr atrás dos vereadores para conseguirem seus empregos de volta. Isso é humilhante, mas parece não incomodar em nada ao prefeito que essa semana disse a um amigo meu que não vai com a minha cara. Que bom que não!
Também tomei conhecimento de que esse loteamento não é garantia de emprego, pois os professores que conseguirem a “benção” da indicação ainda correm risco de serem barrados pelos coordenadores dos postos do Programa Saúde da Família (PSF), que se comportam como donos das escolas, diretores de fato, pois os de direito não ousam discordar desses poderosos coordenadores.
Então eu repito: Isso é muita humilhação!
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