Toda vez que toco nesse assunto surge alguém para dizer que estou torcendo contra ou que não sei do que estou falando, mas eu não seria jornalista se não tivesse o que informar. O que quero dizer é que não estou vendo chances de o município de Magé ter uma eleição suplementar para prefeito.
Falo isso porque o Tribunal Regional Eleitoral precisa de uma decisão final para marcar o pleito e essa está muito longe de acontecer. Tem mais: o Tribunal Superior Eleitoral vem desmarcando eleições que aconteceriam este mês e em abril, o que confirma que o TRE não é soberano nesse assunto.
Para o TRE marcar um pleito precisa consultar ao TSE e mesmo essa instância superior autorizando ainda pode ocorrer uma mudança. No caso específico de Magé o TRE não pode nem pedir autorização ao TSE, pois o prefeito de direito ainda é Rozan Gomes, pois o processo que poderia lhe tirar o mandato ainda não foi encerrado e possivelmente só se concluirá depois de 2012, quando o mandato dele já tiver terminado.
Dois casos de eleição suplementar suspensa derrubaram decisão do TER-RJ. Rosinha Garotinho retornou ao governo em Campos e Vicente Guedes recuperou a cadeira de prefeito de Valença. Cada caso é um caso, mas o entendimento hoje entre os ministros do TSE é de que realizar eleições para prefeito a essa altura não ajudaria muito os municípios e que o melhor seria mesmo esperar para o próximo ano, quando termina os mandatos dos eleitos em 2008.
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