Recebi ontem à noite um longo relato de um cidadão que diz ter adotado Magé. Me conta que acompanhou de perto a história política do município e que tem motivos de sobra para votar em qualquer candidato que tenha o sobrenome Cozzolino. O espaço aqui é democrático. Então deixemos que se expresse, preservando, como ele mesmo solicitou, sua identidade:
“Há muito que gostaria de lhe ter escrito, mas somente hoje resolvi fazê-lo. Acompanho seu trabalho já há algum tempo e percebo muita dedicação aos assuntos relativos a Magé, cidade onde vivo desde 1962, quando vim parar trabalhar na indústria têxtil. Muita coisa mudou desde então e Magé passou a ser a cidade do já teve isso, já teve aquilo, já teve tudo. Percebo também que seu leitor não tem papas na língua e se manifestam firmes contra o governo. Mina colocação, caro jornalista, é a favor e espero que minha posição seja respeitada.
Não vai aqui nenhuma crítica a você e ao seu trabalho, pois te acho imparcial em seus relatos, mas porque não mostrar também o que os Cozzolinos fazem de bom? Você já viu as escolas que a Núbia fez? Ela é uma Cozzolino, Elizeu Pires. Você conheceu o antigo hospital de Magé? Era um chiqueiro. Vê agora como ele está. Nunca se asfaltou tantas ruas quanto na era Cozzolino. O povo pisava na lama, Elizeu. Hoje não pisa mais. É muito fácil criticar, apontar erros. Difícil é assumir uma posição a favor quando o mundo inteiro parece se colocar contra.
Ninguém fez tanto por Magé quanto os Cozzolinos. Essa família nos deus quatro prefeitos - Renato, o velho; Renato Sobrinho, Charles e Núbia - e agora Dinho, o filho caçula de um grande líder. Esse rapaz vai longe, Elizeu, pois tem a garra do pai e a força da juventude. Devemos avaliar o conjunto da obra e eu avalio positivamente a atuação dessa família.
Desde já obrigado por acolher minhas palavras, pois sei que essas linhas serão publicadas, uma vez que você costuma respeitar todas as opiniões.”
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