O estranho critério adotado pela Prefeitura de Magé - isso em todas as secretarias - para definir quanto um servidor vai receber de salário no fim do mês, precisa ser revisto e com urgência. As ações questionando cortes salariais e reduções nos proventos de aposentados se avolumam na Justiça e a administração municipal tem pago muito caro por esses “equívocos” cometidos por uma vingança política idiota. Funcionário público não é inimigo. É aliado. É quem carrega a administração nas costas, é quem faz a máquina andar. Portanto, mexer no salário dele pelo fato de ele votar nesse ou naquele candidato, mais que um crime, é uma burrice sem tamanho.
Depois da publicação do texto que me foi enviado domingo por um motorista de ambulância, recebi várias outras de funcionários de vários setores, mas a mensagem de um outro motorista mexeu muito comigo:
“Tem dia que não tenho R$ 1 para deixar para o pão das crianças. É duro dizer isso, principalmente quando somos trabalhadores responsáveis e cumpridores de nossos deveres. Um dia desses fiquei das 8h às 17h no Inca. Só fui comer à noite, pois mandam a gente transportar pacientes para os hospitais do Rio e mesmo sabendo que não temos hora para voltar, não nos garantem a alimentação”.
Espero que o prefeito Anderson Cozzolino e a secretária de Saúde reveja essa situação. Quem trabalha numa escala de 24h por 24h não pode ganhar a mesma coisa que o funcionário que trabalha um dia e descansa três. Com a palavra o prefeito. O espaço está aberto e não custa um centavo sequer.
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