Pelo menos oito das 11 empresas de médio porte que haviam manifestado interesse em se instalarem em Magé e que já tinha até iniciado as negociações para adquirirem áreas para montarem a estrutura necessária, já desistiram. As outras três ainda não deram a palavra final, mas pediram ao empresário que estava trabalhando no sentido de adquirir os terrenos, para suspender a negociação por tempo indeterminado. Essas empresas deveriam gerar cerca de seis mil empregos entre diretos e indiretos, o que representaria bons índices de trabalho e renda para o município.
De acordo com uma fonte ligada ao grupo de empresas, a instabilidade política que atinge o município, a falta de um programa real de incentivo ao desenvolvimento e as intromissões de gente ligada ao poder público em assuntos que dizem respeito apenas a administração dessas empresas, estão atrapalhando bastante.
“Nunca vi nada parecido. Em vez de ajudar, o governo atrapalha, dificulta as coisas para os empresários. Tem gente em Magé que tem a coragem de impor uma espécie de sociedade a empresários fortes e bem intencionados. Isso é ridículo”, disse a fonte.
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