É incrível como as autoridades de Saúde deixam que um mosquitinho de origem africana cause tantos problemas. Quem perde para um mosquito de nada, vai ganhar de quem?. Mais conhecido como mosquito da dengue, o aedes aegypti tem até um nome bonito, mas é uma praga e está infernizando nossas vidas desde 1986. Aedes vem do grego e quer dizer odioso e aegypti, do latim, significa Egipto.
Não importa o nome, mas o estrago que essa coisinha vem causando graças à omissão de muitos prefeitos, governadores e secretários de Saúde com a colaboração nefasta de grande parcela da população que parece achar “chic” ter seu criadouro particular desse inseto importado, só porque ele tem nome de difícil pronúncia para a maioria dos brasileiros.
Semana passada, quando aqui publiquei uma matéria sobre os conflitos dos números de casos da doença propagada por esse mosquito em Magé, teve um representante do governo que me escreveu dizendo que eu não entendo nada de saúde, como se eu tivesse qualquer responsabilidade em relação à epidemia de dengue constatada por lá. Não entendo e nem tenho a menor pretensão de entender. O que sei é que o povo está sendo vítima da omissão de um governo que morre de medo de estatística e não quer os números atrapalhem seus planos políticos para um futuro bem próximo: 2012.
Gostaria que o governo municipal de Magé e de outras tantas cidades encarasse o problema de frente, enfrentasse a realidade e partisse para dentro do mosquito com a mesma disposição que seus agentes vêm para cima de mim quando escrevo o que eles não gostam. Mas o bom disso tudo é que o danado do mosquito é democrático e não discrimina ninguém: pica o da Silva, o Pires, o Cozzolino, o Cabral e até o Roussef.
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