Acompanho há algum tempo o modo como os Cozzolinos, uma vez no poder, tratam os servidores municipais. Além de confundirem a Prefeitura com propriedade particular, dispensam aos funcionários – nomeados ou concursados – um tratamento que, em alguns casos, chega a ser desumano, impondo um estado de castigo permanente, de punição, como se tivessem o direito de assim fazê-lo.
Conheço alguns casos em que direitos adquiridos foram podados, porque a ex-prefeita Núbia Cozzolino assim desejou. Ela fez isso até com aposentados e sua birra custou caro ao contribuinte mageense, pois a Justiça determinou que tudo fosse pago de uma tacada só e devidamente corrigido.
Uma servidora da Secretaria de Educação me escreveu ontem dizendo que quando uma professora vai ao médico a título de perícia, é acompanhada de alguém da confiança do comando do setor. Se for isso mesmo, só Deus para enquadrar essa gente, porque a Justiça não tem conseguido muito.
Se o prefeito não passar a ver o servidor como um aliado em potencial, dando a ele o devido reconhecimento e um tratamento respeitoso, a coisa não vai engrenar nunca. É preciso mais que um justo reajuste salarial. É preciso respeito.
Essa relação precisa mudar e muito, até porque o tempo da chibata e do tronco, graças a Deus, foi extinto por uma penada da Princesa Isabel no dia 13 de maio de 1888. Será que essa gente sabe disso?
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