O serviço de limpeza urbana no município de Nova Iguaçu - coleta domiciliar de lixo e varrição de ruas e praças – está seriamente comprometido. O trabalho é feito por três empresas particulares contratadas pela Prefeitura através da Empresa Municipal de Limpeza Urbana (Emlurb) e custa mais de R$ 30 milhões por ano, mas o pagamento está atrasado, o que prejudica a população e os garis.
Os garis que atuam na varrição são funcionários da empresa Vpar e contam que estão há dois meses sem salário e que o vale-transporte e o auxílio refeição são pagos pela metade. “Estou passando dificuldades. Não tenho ajuda de ninguém e estou comprando fiado num mercadinho perto de casa. Já estou devendo mais do que tenho a receber”, conta um varredor, revoltado com a situação.
Em alguns bairros o serviço de limpeza não vem sendo feito com regularidade desde o dia 20 de novembro. Os moradores da localidade de Miguel Couto são uns dos mais predicados. “Ás vezes ficamos até uma semana sem coleta. Quando reclamamos o pessoal da limpeza pública diz que a Prefeitura não tem pago às empresas contratadas”, afirma a dona—de-casa Hilda Rangel de Souza.
A limpeza pública em Nova Iguaçu é uma das mais caras do estado e é feita, desde janeiro de 2009, pelas empresas Greenlife, Lipa e Vpar. A Emlurb, que é responsável pela contratação e fiscalização do serviço não se pronunciou sobre o assunto.
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