quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Menos pior...

Estive ontem como secretário de Administração de Magé, Robson Melo e ele me deu uma informação que vai tranquilizar muita gente. Estou falando sobre as pessoas que não trabalham mais para o município e que descobriram que seus nomes ainda constam no cadastro do Sistema Único de Saúde (SUS), do Ministério da Saúde, como se ainda estivessem lotadas no Hospital Municipal de Magé. Robson, que comanda a operação caça fantasmas e já encontrou muitos, constatou que os casos em que os nomes ainda constam no sistema do Ministério da Saúde como servidores do hospital, não há dolo, pois não figuram na folha de pagamento. O que, houve nesses casos, ele constatou, é que a Secretaria Municipal de Saúde não deu baixa no cadastro.
“É uma situação ruim, pois prejudica o profissional que está com o nome no cadastro mesmo depois do fim do vínculo e se conseguir outro emprego público, não vai poder trabalhar porque constará que ele é funcionario da rede em Magé. Estamos checando caso a caso e vamos dar a baixa no sistema dos nomes que estão lá, mas não se encontram na folha, para que ninguém seja prejudicado”, afirmou o secretário, lembrando ter sido alertado para o fato por um advogado que o procurou para informar que a filha estava nessa situação. Ele foi apurar e constatou que a jovem não aparecia na folha de pagamentos.

Devassa na Educação
Com base em informações de que pelo menos 300 pessoas teriam recebido salários como servidores da Secretaria Municipal de Educação sem trabalhar em qualquer unidade da Prefeitura, o novo governo está checando nome por nome, portaria por portaria, contrato por contrato, para fazer o que o secretário de Administração chama de um verdadeiro “pente” fino. Para Robson, não é justo que os que realmente trabalham sejam penalizados, sobrecarregados e um os apadrinhados ganhando sem receber. O que for irregular será cortado”, concluiu Robson.
Alguns contratados tem aparecido só agora para trabalhar e a tarefa é saber onde essas pessoas estavam "trabalhando" antes, já que não eram vistos em nenhuma escola ou na sede da Secretaria Municipal de Educação.



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