Meu irmão tem os mesmos direitos que eu. Seu vizinho da direita merece o mesmo sonoro bom dia que o da esquerda e somos mesmos todos iguais perante a lei, ainda que os mais aquinhoados insistam em querer que a justiça tenha os olhos vendados para seus erros. O ar que respiramos é gratuito e dele dependem pobres e ricos, negros e brancos, índios e mestiços. Parem para pensar nisso toda vez que forem tentados a postarem no elizeupires.com um comentário ofensivo ao seu colega de trabalho ou contra aquele que você gostaria de ver à distância. Todos temos o direito de escolha. Ninguém é obrigado a gostar de ninguém, mas todos somos obrigados a nos respeitar, ainda que tenhamos ideias e posições diferentes.
Quando escrevo sobre determinado assunto sei muito bem o que estou fazendo. O faço defendendo o interesse coletivo. Me atenho na questão pública e deixo bem longe o questionamento pessoal, pois esse não interessa a ninguém. Vocês não me vêem aqui chamando ninguém de bandido, canalha, safado, ladrão ou coisa parecida... Dou a notícia e emito minha opinião quando necessário. Essa é minha função e gostaria que vocês respeitassem as regras do jogo. Sempre aceitei mensagens anônimas e continuarei assim, mas, por favor, respeitem aquele que pensa de forma diferente. Não podemos exigir que nossa opinião tenha mais peso que a contrária, pois isso não é correto.
Sou um árduo defensor da liberdade de expressão, mas que liberdade é essa que só vale para uns? Tenho percebido um aumento exagerado no volume de mensagens com ataques pessoais. Tem gente escrevendo só para tumultuar, dizendo que está acontecendo isso, que ouviu falar aquilo ou coisas do gênero. O objetivo desses é claro: a desestabilização. Dei hoje ordens expressas a minha equipe de moderação para não aceitar nenhum comentário fora do assunto em pauta e espero que os que realmente gostem do meu trabalho entendam e respeitem isso. Aos outros, aqueles que não sabem o significado da verdadeira liberdade de expressão e confundem liberdade com irresponsabilidade, não peço nada, pois são incapazes de alcançar o propósito da informação.
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