Passei parte dessa manhã analisando as mensagens recebidas no fim de semana e fiquei pasmo. Tem muita gente achando que os problemas do município de Magé se resumem na situação dos servidores e ao funcionamento das unidades da rede municipal de ensino e dos postos do Programa Saúde da Família, os famosos PSFs que em Magé não tem, no momento, intenção nenhuma de cuidar da saúde de ninguém, mas sim de funcionar como comitê político, assim como algumas escolas. Vejo também, nesses comentários, muita gente preocupada com o próprio umbigo. Amigo, Magé é muito maior do que eu, que você, que Nestor e que todos os Cozzolinos juntos. Magé é de toda a população e é para esse universo que o governo tem que olhar.
O concurso público é um compromisso firmado com o Ministério Público através de um Termo de Ajuste de Conduta (TAC), pelo qual o governo interino se comprometeu em realizar as provas até agosto de 2012. Por lei, não se pode ter ocupando cargos da administração direta nomeados ou contratados sem concurso, mas por conta da necessidade isso vinha sendo tolerado. Os cargos de livre nomeação são somente os de secretários, diretores de setor e assessores. O concurso terá mesmo de acontecer e os que ocupam esses cargos neles ficarão até que os aprovados no concurso de 2012 sejam empossados. Isso é o que está no TAC, portanto ficar aqui dizendo que o novo prefeito vai sair demitindo é uma leviandade. As escolas precisam funcionar e elas, me diz ele, funcionarão muito bem, obrigado.
Ficar aqui falando em chefes dos PSFs é uma grande bobagem. Esse cargo nem existe oficialmente, assim como a maioria desses postos. Posto de Saúde ou PSF precisa estar registrado junto ao Ministério da Saúde e tenho informações de que boa parte dessas unidades não estão, assim como algumas escolas não existem para o Ministério da Educação. É o caso dos colégios Ana Maria Cozzolino, Bruno Cozzolino, Clotilde Allem Cozzolino, Ernestina Cozzolino, Afonso Cozzolino, Padre Gilmar de Castro e Carmem Allem, por exemplo, que por não terem registro usam outros nomes, funcionando como unidades executoras antigas para terem acesso aos recursos federais. Isso é ilegal e imoral.
Sobre diretoras de escolas, realmente é necessário saber quem é quem. Condeno toda e qualquer caça às bruxas, mas entendo que o que parecer errado tem de ser esclarecido, como por exemplo a prestação de contas feita por cada uma dessas diretoras que geriram os recursos repassados diretamente às escolas. Vou citar aqui apenas alguns exemplos: as escolas municipais Roseni dos Santos Silva, Eduardo Cozzolino e Renato Cozzolino não apresentaram transparência na execução de programas e as escolas Francisco Manoel e Maria da Penha Marçal estão com problemas nas prestações de contas. Isso precisa ou não ser esclarecido?
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