O governo estadual está impossibilitado de assinar com a Prefeitura de Magé qualquer convênio para repasse de recursos financeiros. É que a administração municipal está em situação de inadimplência com o estado, por falta de prestação de contas de repasses anteriores, situação que colocou o município numa espécie de Serasa oficial.
Isso foi informado ao prefeito eleito Nestor Vidal na tarde de segunda-feira, durante sua primeira reunião de trabalho com o governador Sérgio Cabral, que decidiu formar uma força tarefa, com todas as secretarias estaduais, para ajudar o município. A meta de Nestor é resolver as questões de inadimplência até dezembro desse ano, para que a partir de janeiro os convênios para liberação dos recursos financeiros possam ser assinados.
A primeira reunião dessa força tarefa será feita no dia 11, no Palácio Guanabara, quando os secretários estaduais apresentarão ao prefeito eleito todas as informações sobre a situação de Magé e apontarão as possíveis soluções. “Firmamos uma boa parceria com o governo do estado e Magé só tem a ganhar. Nessa primeira etapa vamos tirar o município da lista de devedores e a partir de janeiro começaremos a colher os frutos”, afirmou Nestor.
Por causa de contas irregularidades, Magé acabou isolado dos governos federal e estadual. Existem pendências nas duas esferas e o município só recebe mesmo os repasses obrigados por força de lei. As chamadas verbas extras para programas especiais nunca chegam e existem dois graves motivos a impedir isso: a inadimplência, o pior deles e a falta de projetos.
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