Conheci a juíza Patrícia Acioli ainda defensora pública. Atuava na Baixada Fluminense e muito ajudava os parentes de vitimas de grupos de extermínios formados por policiais bandidos. Era juíza há 20 anos e trabalhava como titular da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo. Foi assassinada na noite de ontem nas proximidades de sua casa, na localidade de Timbau, em Piratininga, Niterói.
Patrícia foi responsável pela prisão de quatro cabos da Polícia Militar e uma mulher, em setembro de 2010, que formavam um bando de assassinos. Esse grupo sequestrava e matava traficantes para depois pedir resgates de R$ 5 mil a R$ 30 mil a comparsas e parentes das vítimas. Em janeiro desse ano ela decretou a prisão preventiva de seis policiais acusados de forjar auto de resistência na cidade.
As autoridades sabiam que ela estava numa 'lista negra' com 12 nomes possivelmente marcados para a morte encontrada com Wanderson Silva Tavares, o Gordinho, chefe do grupo de extermínio investigado por pelo menos 15 mortes em São Gonçalo nos últimos três anos e nada fizeram para protegê-la
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