Dificilmente o presidente da Câmara de Magé, Anderson Cozzolino, o Dinho, conseguirá disputar a reeleição para vereador em 2012 e é bem possível que venha a ter o atual mandato cassado por conta do processo a que responde por denúncia de fraude em atas de sessões da Câmara e por ter escondido a carta-renúncia de Núbia que acabou apreendida durante o operação do Ministério Público na Casa.
A situação do ex-prefeito interino deverá ficar ainda pior depois do levantamento que já começou a ser feito na Prefeitura, de onde vários processos de licitação e pagamentos desapareceram. Dinho já foi comunicado de que terá de dar conta dessa documentação. Todos os contratos firmados entre janeiro e julho desse ano estão sendo analisados e nenhuma empresa prestadora de serviços contratada por Dinho vai receber pelos contratos enquanto a Justiça não decidir se houveram irregularidades ou não.
A nova equipe de governo está encontrando muitas dificuldades para trabalhar, mas a expectativa é de que no máximo em três meses a casa esteja arrumada. No setor de administração, por exemplo, o pensamento é de que o valor da folha de pagamento venha a cair bastante depois do recadastramento dos servidores efetivos e contratados, pois existem evidências de que muitos “fantasmas” foram inseridos nos quadros de pessoal da Prefeitura.
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