domingo, 10 de julho de 2011

FGV diz que população de Magé tem a 73ª pior renda no estado

Com a Prefeitura funcionando como a maior fonte empregadora, o município de Magé está a espera do desenvolvimento econômico para sair do estado da estagnação em que se encontra há pelo menos 30 anos, situação que começou com o fechamento de suas fábricas de tecidos e foi agravada pela falta de um programa eficaz de geração de emprego e renda.
 Bem localizado, na área estratégia do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), que está sendo instalado em Itaboraí e deverá gerar pelo menos 25 mil empregos diretos e outros 30 mil indiretos, nas margens do Arco Metropolitano, Magé tem tudo para crescer economicamente, mas para isso é preciso reciprocidade, com o poder público facilitando as coisas para que as empresas venham se instalar no município, o que não vem acontecendo até agora.
Os números sobre o município revelam uma realidade que não a orgulha a ninguém. Conchecida como a “cidade do já teve”, por ter perdido tudo aquilo que caracterizava uma cidade em desenvolvimento, Magé - que está com o Índice de Desenvolvimento Humano parado desde 2000, ocupando a 57ª posição entre os 92 municípios fluminenses, com um IDH de 0,746  - está entre as piores rendas familiares, registrando a marca de 73ª população com pior renda no estado.
Pelo menos é o que revela a pesquisa divulgada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) mostrando, através de um ranking, qual é a média de renda da população de cada cidade do país. Segundo a pesquisa da Fundação Getúlio Vargas, dos dez primeiros colocados são Niterói (R$2.064,30), Rio de Janeiro (R$1.545,83), Macaé (R$1.082,17), Rio das Ostras (R$1.066,89), Resende (R$984,99), Petrópolis (R$956,88), Maricá (R$952,79), Armação dos Búzios (R$940,86), Volta Redonda (R$940,04) e Itatiaia (R$ 939,82).


0 comentários: