Disse aqui dia desses, no artigo “Andando sobre areia movediça”, relatando, entre outras coisas, sobre servidores sobrecarregados de trabalho na Secretaria de Educação de Magé para cobrir os que não trabalham e mesmo assim recebem seus salários mensalmente, que “a cobra vai fumar mesmo é quando o Ministério Público começar a mexer no uso de uma verba de R$ 4 milhões repassada para ser usada na recuperação das escolas atingidas pelas chuvas”.
Nada do que externei nesse texto causou tanto efeito quanto essa frase e muitos me escreveram, certamente por encomenda, para negar que tal repasse tenha sido feito. Pois bem. Tanto chegou que foi usado e agora correm para prestar contas e talvez, explicar o inexplicável, como o fato de a Secretaria não ter enviado ao Ministério da Educação o plano de ações que começou a ser feito às pressas depois que toquei no assunto da tal verba.
Dito isso agora vou refrescar a memória dos que escreveram desmentindo esse repasse. A verba entrou entre julho e agosto do ano passado. Trata-se de recurso federal e a Controladoria Geral da União (CGU) já está atenta para saber qual foi a destinação dada. Para provar que sei do que estou falando, pelo menos uma unidade não teve as paredes resinadas por que um determinado fulano não havia autorizado o serviço. Querem saber o nome do “ordenador”? Disso o Ministério Público se encarregará com propriedade no inquérito.
É defensores do indefensável, acho que hoje vocês vão repetir aquela frase: “Danou-se. Já saiu no Elizeu!”. Por hoje chega de falar sobre a Educação de Magé. Amanhã falarei sobre quadros interativos e computadores. Assunto de grande interesse público.
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