quarta-feira, 27 de julho de 2011

As expressões do medo

As pressões sobre servidores contratados para que eles trabalhem na campanha do candidato do governo à Prefeitura de Magé, por si só, servem para mostrar que os que estão no poder não querem abrir mão dele e estão dispostos a pisar na legalidade para conseguirem seu intento.
Quando as pressões evoluem para coação e ameaça, a leitura que se pode fazer é a de que o desespero arrombou mesmo a porta dos que se acham donos da cidade. Mas isso ainda não quer dizer nada. A certeza de que tudo está perdido fica explícita nas tentativas jurídicas de barrar a eleição e isso fica muito mais nítido quando os aliados do governo saem às ruas para, em jogo sujo, dizerem que o voto não é obrigatório. Hoje, por exemplo, as autoridades estarão debruçadas sobre um recurso que deverá se tornar em mais um caso de polícia, por conta de uma procuração com possível falsificação de assinatura. O bicho vai pegar.
 Acho que nas próximas 48 horas o desespero será ainda maior e os desesperados deverão se superar no esforço contra a derrota iminente. Felizmente as autoridades estão atentas e agindo efetivamente na cidade. Estou falando da Polícia Federal, da Inteligência do Ministério Público e dos olhos eletrônicos da Secretaria de Segurança sobre a cidade. O cerco está tão fechado que já tem gente pensando em pedir habeas corpus preventivo com medo de ir parar na cadeia.
Amigos, as ruas clamam por mudança e os que querem a continuidade por ela estão lutando com todas as armas possíveis e imaginárias. O fato é que até domingo muitas unhas serão roídas, corações sairão pela boca, pois os “donos” da cidade não estão para brincadeira e atropelarão quem estiver pela frente, pois o forte deles nunca foi a legalidade.
 

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