Sabem qual é a surpresa que os que estão atuando contra a realização da eleição suplementar direta em Magé, marcada para o dia 31 de julho, diziam ter para hoje? É mais uma tentativa contra o pleito. Ainda pensando que a Lei Orgânica do Município é maior que a Constituição Federal, o presidente da Câmara de Vereadores, Leonardo Franco Pereira, o Leonardo da Vila, impetrou um agravo regimental contra a decisão da ministra Nancy Andrigh, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que cassou a liminar, dada por ela mesma, suspendendo o pleito.
Ação isolada
O agravo foi protocolado às 15:33 de terça-feira e às 17:53 juntado ao processo MS Nº 1181-47.2011.6.00.0000. Para o azar dos que não querem a eleição direta, o julgamento será feito pela mesma ministra que cassou a liminar, pois todos os plantões de recesso são dela, que vai atuar também, nesse período, no Supremo Tribunal Federal.
Hoje pela manhã o Tribunal Regional Eleitoral enviou para a ministra todos os documentos que comprovam que a chapa Núbia/Rozan fora cassada em processo transitado em julgado dentro do primeiro biênio. Conversei agora a pouco com um especialista no assunto e ele me disse o seguinte: "Acho que a Câmara de Vereadores de Magé vai perder mais essa batalha jurídica".
Ação isolada
Também agora à tarde falei com alguns vereadores e eles me disseram que essa nova tentativa é mais uma ação isolada do presidente da Câmara, que, segundo entendem, estaria defendendo os interesses do prefeito interino, Anderson Cozzolino, o Dinho.
"O Léo (Leonardo da Vila) não ouviu os vereadores. Está claro que o que está sendo feito é a defesa dos interesse do prefeito interino. Isso está ficando ruim para nós vereadores, pois a população quer a eleição direta e o presidente está lutando para que a escolha seja feita indiretamente. O Poder Legislativo de Magé está caminhando na contra-mão", me disse um deles.
0 comentários:
Postar um comentário