segunda-feira, 25 de julho de 2011

Deu a louca no reino dos aloprados

Tenho usado como termômetro para avaliar o nível do desespero do pessoal do governo diante da eleição suplementar marcada para Magé, as informações que recebo de fontes próximas, sobretudo nos setores de saúde e educação. Os Cozzolinos que se acham todos de Magé estão tão certos de que a casa caiu que todo cronograma de atividades vem sendo feito até outubro. Na Secretaria de Educação, por exemplo, cada dia é um dia de sufoco e quanto mais próxima a eleição, maior o desespero. Essa semana então deve ser de loucura total, com direito a muitos gritos daquela que não deveria nem passar na porta, mas se acha com autoridade suficiente para dar as ordens por lá.
Na educação está sendo assim porque Jane Cozzolino enfiou na cabeça que o prefeito eleito dia 31 só tomará posse em outubro e eles teriam ainda mais uns dois meses para afundar o Titanic e cuidar, por exemplo, das folhas de pagamentos dos efetivos e contratados. Esse serviço foi entregue ao novo diretor administrativo, Fábio Hernandes, o Fabinho que comandava o DSG e foi demitido por Rozan Gomes. Ele voltou para substituir Sônia Barreto e é visto por Jane como o único capaz de resolver as coisas, mas há quem diga que não há mais conserto. Acho que estão muito errados quanto à posse, mas deixa isso pra lá...
Na semana passada as bases da secretaria tremeram diante da dificuldade até agora encontrada para justificar um gasto de cerca R$ 4 milhões e vão precisar bastante da ajuda da área pedagógica para isso. Como o Ministério Público já foi informado de tudo, ficará ainda mais difícil fazer essa conta. Quanto à dívida com o Grupo Positivo, sou informado de que deverá ficar mesmo para o novo prefeito pagar, pois a empresa não negocia desconto ou coisa parecida. Um gerente de nome Fontella apareceu por lá para tentar receber uma fatura de R$ 3 milhões referente ao primeiro semestre do programa. Alegou que o Positivo fez sua parte e até já entregou o material para o terceiro bimestre, mas saiu de lá sem o cheque e sem nenhuma esperança. Sua saída deverá ser a Justiça.
A coisa está feia nos bastidores da educação. As contas não fecham e o tempo é curto. Por hoje é só, mas amanhã ou depois falarei sobre as carteiras escolares da Desk, assunto que, imagino, vai deixar muito bam-bam-bam com insônia e dor de barriga. Vocês se lembram do Titanic? Não tinha botes salva-vidas para todos...


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