Rozan Gomes afirmou para a Procuradoria Geral de Justiça que não assinou procuração nem autorizou ninguém a impetrar recurso em Brasília
Uma nova tentativa de evitar a eleição suplementar para prefeito de Magé marcada pelo TRE e confirmada pelo TSE para o próximo domingo será objeto de uma ampla investigação. É que às 17h48 de terça-feira um recurso pedindo a suspensão do efeito da resolução do TRE marcando a eleição, em processo patrocinado pelos Flávio Eduardo Wanderley Britto, Ricardo Mauricio Rodrigues Alves de Carvalho, Cristiane Rodrigues Britto e Carla de Oliveira Rodrigues, foi impetrada no TSE em nome do ex-prefeito Rozan Gomes, como se ele estivesse pleiteando o retorno à Prefeitura, contestando uma cassação já transitada em julgado. Como Rozan disse que não assinou nenhuma procuração para que o recurso fosse impetrado, a Procuradoria Geral de Justiça entrou no circuito ontem e começou a acompanhar o trâmite do processo no TSE.
O primeiro passo da Procuradoria foi interpelar o ex-prefeito, o que foi feito ontem à tarde. Rozan foi indagado sobre o recurso e respondeu que não assinou nenhuma procuração nesse sentido e que sequer pretende questionar a decisão que lhe cassou o mandato, por entender que o processo já foi encerrado. O ex-prefeito também respondeu à Procuradoria que não tomou nenhuma iniciativa para tentar impedir a eleição que vai acontecer domingo. A resposta de Rozan foi encaminhada ontem mesmo para Brasília e os advogados que aparecem como patronos nesse processo terão de explicar se existe uma procuração e se existe quem a assinou, já que o ex-prefeito respondeu oficialmente à Procuradoria Geral de Justiça que não o fez. O esclarecimento de Rozan é suficiente para que o recurso seja arquivado, uma vez que foi impetrado em seu nome, mas sem o seu conhecimento e autorização.
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