Levantamento preliminar feito pela Secretaria de Controle Interno aponta que pelo menos 100 funcionários de vários setores tiveram os nomes usados por seus chefes para pegaram verbas do chamado pronto pagamento - modalidade de adiantamento de recursos para cobrir despesas de urgência. No caso dos servidores das unidades do PSF que funcionam em Mauá todos os colaboradores do ex-vereador e ex-secretário de Meio Ambiente, Valdeck Ferreira de Mattos, citados pelos funcionários serão convocados para prestarem os devidos esclarecimentos.
A estimativa é de que pelo menos R$400 mil podem ter sido desviados dos cofres públicos da Prefeitura somente este ano. Todos os processos de pronto liberados na gestão estão anterior estão sendo analisados e os responsáveis pelo recebimento do dinheiro serão intimados para prestarem contas e os que não comparecerem serão denunciados à Justiça. Aqueles que provarem que nada tiveram com o uso do dinheiro serão amparados judicialmente para que não paguem por um erro que não cometeram.
O volume de processos de pronto pagamento sem comprovantes do uso legal do dinheiro na finalidade alegada no pedido da liberação dessa verba é enorme e a maior parte é da Secretaria de Saúde, principalmente dos postos do Programa Saúde da Família, mas também tem de outros setores. As investigações sobre casos idênticos na Secretaria Municipal de Ação Social estão bem adiantadas. Funcionários dessa secretaria afirmaram que também assinavam documentos a pedidos do ex-secretário Jorge Cosme Martins, o Jorge Cosan, com a alegação de que se tratavam de procedimentos de praxe.
Os processos de pagamento que estão em nomes de Karla Suely Silva Torbis, Maria da Penha Pereira Silva, Joana Darc Barboza Cerqueira (PSF Jardim da Paz), Hanne Caroline Alves Silva e Rosilene Norato Gomes (PSF São Francisco) e os motoristas de ambulância Eliel de Almeida Esmael (Posto 24 horas de Mauá) e Alexandre Ribeiro do Vale (PSF São Francisco) foram abertos em março.
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