Magé foi escolhido pelo governo estadual para ser o “município modelo” nas ações de combate ao mosquito aedes aegypti, transmissor da dengue. Na cidade estão mobilizadas as secretarias de Saúde, Meio Ambiente e Educação, além do Departamento de Defesa Civil. O governo quer contar agora com a participação ativa da população, com os moradores adotando a campanha “Dez minutos contra a dengue”, com as donas de casa dedicando pelo menos dez minutos por semana para cuidar que o vetor não transforme a casa e o quintal em focos. “Estamos concentrando esforços para diminuir o sofrimento de nossa população, combatendo esse mal e tratando a doença com a seriedade que ela merece”, afirmou o prefeito Nestor Vidal.
Só dez minutos por semana
Os estudos já comprovaram que o transmissor da dengue vive dentro de nossas casas e para acabar com esse hóspede indesejável basta apenas uma checagem de cerca de 10 minutos nos locais onde ele costuma colocar seus ovos. Isso deve ser feito semanalmente, pois sete dias corresponde ao período que o aedes aegypti precisa para se desenvolver e passar da fase de ovo para a fase de mosquito adulto.
Os mesmos estudos mostram que o ciclo de vida do mosquito da dengue, do ovo até a fase adulta, leva cerca de 7 a 10 dias. Se a verificação e eliminação dos criadouros forem realizadas uma vez por semana, pode-se interromper o ciclo e evitar o nascimento de novos mosquitos.
O ovo do transmissor da dengue é bem escuro e é menor que um grão de areia, por isso é muito difícil enxergá-lo. É depositado pela fêmea do mosquito nas paredes dos criadouros, próximo à superfície d água. A partir dos ovos, nascem as larvas, que vivem na água. Por seu tamanho reduzido, aproximadamente o de uma cabeça de agulha de costura, dificilmente se vê onde estão. Não gostam de luz forte, por isso, ao abrir a caixa-d´água, por exemplo, elas fogem para cantos sombreados.
0 comentários:
Postar um comentário