Ainda falta um ano para as eleições municipais, mas em Guapimirim esse assunto ganhou as ruas de tal forma que se discute como se a escolha do novo prefeito fosse acontecer amanhã. Enquanto muitos falam em Ismeralda Rangel Garcia, Zelito Tringuelê, Nilda do Posto e outros nomes menos populares, os caciques das legendas estão debruçados sobre números que apontam que quem quiser vencer essa disputa precisará ter uma conversa de pé de ouvido com o ex-prefeito Ailton Vivas, visto nesse momento como “fiel da balança”.
Ismeralda está em posição confortável como pré-candidata do governo. Espera a definição dos adversários, mas para que essa tranquilidade seja completa há que se conversar em termos de um bom apoio e ela sabe muito bem que Ailton viria a calhar. Nilda do Posto tem somente o nome do ex-marido, o ex-prefeito Nelson do Posto e muita força de vontade. Aqui, à distância tenho medo de que ela esteja apenas sendo usada por correntes mais fortes dispostas a estender seus domínios.
Tenho conversado muito com Nilda e escutado de sua boca o desejo de encarar uma campanha por mais dura que essa possa ser, mas será que essas correntes vão sustentar o apoio que prometem agora? Ainda que a resposta para essa pergunta seja positiva, os números que ocupam a cabeça dos caciques apontam que ela também fica dependente do “fiel da balança”, que, nenhum cacique acredita hoje, conseguiria sustentação jurídica para uma candidatura a prefeito, mas conseguiria transferir, por baixo, uns cinco mil votos.
Quanto a Tringuelê, embora tenha sido o candidato a deputado estadual mais votado no município no ano passado, nenhum dos caciques das legendas o vêem como “bicho papão”. Hoje se trabalha mais por uma composição com Ailton e pouco se fala em Zelito, que, ao que parece, não está assustando mesmo a ninguém.
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