Segundo a Secretaria Estadual de Saúde 90% das mortes provocadas pela dengue este ano aconteceram na Região Metropolitana e Magé foi a segunda cidade no estado a apresentar uma situação de epidemia da doença causada pelo mosquito aedes aegypti. A situação é preocupante porque no dia 30 de junho terminou o prazo para que os municípios apresentassem um plano de contingência e alimentassem com informações os sistemas do Programa Nacional de Controle da Dengue (Sisfad) e da Secretaria estadual de Saúde do Rio (RH Dengue) e Magé está entre os 52 que não fizeram o dever de casa.
De acordo com os registros da Secretaria Nacional de Vigilância em Saúde, o número de casos da dengue em Magé este ano passou de dois mil e foram três as mortes, mas a Secretaria Municipal de Municipal de Saúde preferiu classificar como “virose” a dengue incontestável e não reconhecer a doença como causa das mortes. A maquiagem só fez atrapalhar, pois quando se esconde o problema, impede-se a solução.
Agora pela manhã o secretário municipal de Saúde, Ricardo Baeta, estará reunido com o secretário estadual, Sérgio Côrtes e com o secretário Nacional de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa. Nesse encontro serão anunciadas as medidas a serem adotadas e Magé assumirá o compromisso de apresentar o plano que deveria ter sido entregue em junho. Por falta de combate adequado o índice de infestação do aedes aegypti está beirando a casa dos 2%, quando o limite máximo aceitável pelo Ministério da Saúde é de 1%. Os bairros Lagoa e Bela Floresta são os que mais favorecem a proliferação do mosquito e a cada verão são imensos focos em potencial. Magé terá muito trabalho pela frente e espera-se que cada cidadão faça a sua parte, deixando de hospedar em sua casa o aparentemente inofensivo, mas terrível mosquitinho de nome complicado.
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