Recebi, nas últimas horas, 53 mensagens indagando sobre a possibilidade de a eleição suplementar realizada em Magé ser anulada. A indagação é tão absurda que vinha me negando a falar sobre ela, mas descobri que mais absurdo ainda é o fato de a família que governava o município estar por trás disso, espalhando pelas esquinas que a eleição de Nestor Vidal será anulada e que Anderson Cozzolino voltará ao poder. Sabem quando isso vai acontecer? Quando o sargento Garcia conseguir prender o Zorro.
Tem que ser muito desinformado para acreditar nisso, mas há quem acredite. Pior ainda: há quem esteja realmente tentando isso, pois já foram impetrados pelo menos oito recursos contra a eleição e o argumento jurídico usado em alguns deles está provocando gargalhadas entre os advogados: querem anular a eleição porque entendem que grande parte dos eleitores teria ficado impedida de votar. Impedidos por quem, cara pálida, se o índice de abstenção ficou dentro do histórico dos últimos pleitos no município?
O que pensa da vida o presidente da Câmara de Vereadores? Essa pergunta-se faz necessária, porque o procurador da Casa aparece como advogado em alguns desses recursos ridículos. Vejam só: estão usando dinheiro do povo para custear viagens a Brasília e hospedagem em hotel para que um advogado – também pago com dinheiro público – vá à instância superior com um argumento ridículo desses tentar derrubar anular a vontade desse mesmo povo. É por essas e por outras que Magé é motivo constante de chacota. Como diria meu avô, o pior perdedor é aquele que não sabe reconhecer a derrota.
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