A Procuradoria Geral da Prefeitura de Magé recebeu do Ministério Público Estadual pedido para que cerca de 40 processos de prestação de serviços feitos com empresas para vários setores da administração municipal sejam enviados à promotoria para serem investigados. Esses contratos estão entre os mais de 200 suspensos pelo prefeito Nestor Vidal por suspeitas de irregularidades. Entre os contratos estão os firmados para locação de equipamentos para a rede municipal de Saúde, limpeza e manutenção e os assinados através das secretarias de Obras e Serviços Públicos.
Num primeiro levantamento constatou-se que a Secretaria de Obras não funcionava como tal, mas com gestão privada. Todos os serviços eram executados através de empresas, mas, em muitos casos, com mão-de-obra da Prefeitura, ou seja, os trabalhadores da secretaria. A promotoria vai investigar, por exemplo, como era construído um colégio, pois está de posse de informações dando conta de que empresas privadas usavam como parte da mão de obra, trabalhadores da Prefeitura.
Se comprovadas as irregularidades, os responsáveis pelas empresas e os gestores do município – secretários e prefeito – serão enquadrados na Justiça, podendo ser condenados a devolverem aos cofres públicos os valores pagos indevidamente a essas empresas.
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